Município de Borba adere ao projecto “Limpar Portugal”
O Projecto Limpar Portugal (PLP) é um movimento de cidadãos que tem como objectivo a limpeza das lixeiras ilegais existentes na floresta Portuguesa no dia 20 de Março e, através do lançamento desta iniciativa, promover uma sensibilização que fomente comportamentos ambientalmente sustentáveis. Já realizado na Estónia, este projecto conseguiu juntar cerca de 50 mil voluntários no terreno e realizar a maior acção de limpeza alguma vez feita no país. O sucesso deste projecto passa pela dinamização de grupos concelhios, responsáveis pela organização e coordenação dos meios necessários para a concretização dos objectivos definidos. Neste sentido, o Município de Borba decidiu associar-se ao projecto.
A nível nacional, o movimento conta já com milhares de voluntários individuais, com o apoio de várias entidades públicas e privadas, televisão, rádios, jornais, escolas, figuras públicas, associações, autarquias, entre outros. A iniciativa "Limpar Portugal” conta, ainda, com o alto patrocínio do Presidente da República.
A nível local, o Município de Borba vai apoiar o projecto com materiais, apoio logístico, participação e divulgação. Os objectivos primordiais do Projecto Limpar Portugal passam por remover as lixeiras identificadas pelo grupo concelhio de Borba, promovendo a correcta recolha e separação do lixo, promover comportamentos ambientalmente sustentáveis e consciencializar a sociedade para a correcta deposição e separação do lixo e fomentar a participação cívica dos cidadãos na área ambiental através da sua participação e envolvimento na iniciativa.
A Comissão Municipal de Protecção civil de Borba já está constituída
No passado dia 02 de Março, decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Borba, a constituição oficial da Comissão Municipal de Protecção Civil do Concelho de Borba. Desta comissão fazem parte, o Presidente da Câmara Municipal de Borba, Ângelo de Sá, o Vice-Presidente da Câmara Municipal de Borba, Artur Pombeiro, o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Borba, Joaquim Branco, o representante do Destacamento de Estremoz da Guarda Nacional Republicana, Vitor Rato, a representante do Centro de Saúde de Borba, Maria Nazaré Dias, a representante do Serviço Local de Segurança Social, Lucília Espanhol, o Sub-Director do Agrupamento de Escolas de Borba, João Lopes, e o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Borba, Caetano Gazimba. Além dos agentes presentes na reunião, faz parte da Comissão Municipal de Protecção Civil do Concelho de Borba o Delegado de Saúde.
A reunião teve como principal objectivo a análise e discussão da proposta de Plano Municipal de Emergência, destinado a estabelecer toda a estratégia de actuação no âmbito da protecção civil, como finalidade de “prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorrem”.
O Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil do Concelho de Borba tem como objectivos gerais identificar factores de risco e avaliar o grau de risco envolvido; definir acções de prevenção de ocorrência de acidentes graves ou catástrofes; clarificar competências e responsabilidades de cada uma das entidades envolvidas; definir modos de actuação em caso de ocorrência de acidente grave ou catástrofe; inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe e definir a forma de recorrer à utilização dos mesmos com a maior rapidez e eficiência possíveis; disseminar boas práticas em caso de emergência, de forma a garantir o esclarecimento e informação da população para a melhor resposta à emergência; definir o modo de coordenação das acções de apoio; definir medidas de minimização de possíveis impactes negativos devido à ocorrência de acidentes graves ou catástrofes; e definir procedimentos para restabelecer o mais rapidamente possível, as condições mínimas de normalidade.
Depois de terminada a elaboração pelos Serviços Municipais de Protecção Civil, o documento será submetido a consulta pública por um período de 30 dias, conforme especificado na Resolução da Comissão Nacional de Protecção Civil n.º 25/2008 de 18 de Julho. Terminada a consulta pública e, se for caso disso, feitas as alterações que desta resultarem, será solicitado parecer à Comissão Municipal de Protecção Civil e Autoridade Nacional de Protecção Civil. A fase final compreende a aprovação pela Comissão Nacional de Protecção Civil e entra em vigor no 1.º dia útil seguinte à sua publicação no Diário da República.
Teatro Bernardim Ribeiro vai entrar em obras e reabre no próximo Verão
O Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, vai iniciar as obras de reparação, devendo reabrir as portas durante o verão, disse hoje à agência Lusa o vereador da Cultura do município local, José Trindade.
O autarca adiantou que o município está a aguardar as propostas de empresas para a execução da obra de reparação do edifício, mas que deve iniciar-se em breve.
José Trindade realçou que, numa “previsão optimista”, a sala deverá reabrir durante o verão, após as obras de remodelação do palco e da cobertura do edifício.
Segundo o presidente da autarquia, Luís Mourinha, a Câmara Municipal de Estremoz decidiu encerrar temporariamente, em Janeiro deste ano, o Teatro Bernardim Ribeiro para iniciar as obras de reparação.
O autarca indicou que as intervenções, sobretudo no telhado e no palco, surgem “devido à falta de manutenção do edifício nos últimos quatro anos” de gestão socialista no município.
Segundo a autarquia, este constitui o “principal investimento de curto prazo”, na área da cultura, por terem sido “detectadas várias situações de risco, insegurança e degradação ao nível da cobertura e do palco”, do Teatro Bernardim Ribeiro, pelo que “será necessário efectuar algumas intervenções imediatas”.
A autarquia salienta que “esta intervenção é necessária para bem da segurança de todos os que frequentam aquele equipamento cultural”.
O Teatro Bernardim Ribeiro é a única sala de espectáculos da cidade alentejana, que estava a ser utilizada regularmente para a exibição de cinema à quinta-feira e para espectáculos de teatro, música, dança e outras actividades culturais.
O Teatro Bernardim Ribeiro, cuja construção começou em 1916, foi inaugurado a 22 de Julho de 1922.
Propriedade da Câmara Municipal de Estremoz, o Teatro Bernardim Ribeiro está classificado como edifício de “valor concelhio”.
Em 1991, o edifício beneficiou de obras de remodelação, e em 2003, após um incêndio na área do palco, teve a recuperação integral daquela zona.
Corrida dos Castelos no Alandroal a 23 de Maio
A oitava edição da Corrida dos Castelos, organizada pela Câmara Municipal de Alandroal, já tem data marcada. O evento vai realizar-se no próximo dia 23 de Maio e a organização espera que estejam presentes no Alandroal cerca de 200 atletas, provenientes de vários pontos do país.
A prova rainha da Corrida dos Castelos tem um percurso de 18 km, que liga a vila do Alandroal à vila de Juromenha e é marcado pela paisagem característica desta região alentejana, banhada pela barragem de Alqueva. Para os escalões mais jovens, os percursos têm distâncias que variam consoante a idade dos participantes e que estão traçados na zona histórica da vila de Alandroal. Novidade na edição de 2010 é a Mini Corrida dos castelos, que se destina à população em geral e é de âmbito menos competitivo.
As inscrições para a Corrida dos Castelos já estão abertas e são gratuitas. Os interessados em participar na prova podem inscrever-se até ao próximo dia 20 de Maio.
Autarquia de Elvas promete encontrar solução para a recuperação do património militar
A autarquia de Elvas obteve na passada sexta-feira, 12 de Março a garantia do Ministério da Defesa de que irá ser encontrada uma solução para a recuperação do património militar existente no município, que se encontra em fase avançada de degradação.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão, esteve reunido em Lisboa com o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, com o intenção de discutir a situação do património militar desactivado naquela cidade e fazer o ponto da situação da candidatura das fortificações de Elvas a património mundial.
Na agenda da reunião esteve também a derrocada do passado sábado em seis habitações, propriedade do Ministério da Defesa, que desalojou seis famílias.
À saída da reunião, José Rondão revelou-se confiante numa rápida resolução do problema e considerou que “as famílias que foram realojadas estão agora a viver em melhores condições” do que aquelas em que viviam anteriormente.
O autarca socialista explicou que grande parte das soluções irá surgir através da intervenção do programa Polis, avaliado em 8 milhões de euros.
Relativamente ao património militar degradado, José Rondão referiu que a autarquia e o Governo irão “procurar uma solução técnica”.
José Rondão adiantou ainda que o processo de candidatura das fortificações de Elvas a património mundial está numa fase bastante adiantada, encontrando-se neste momento em Paris à espera de uma apreciação da UNESCO (agência das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura).