sexta-feira, 19 de março de 2010

DESTAQUES

CNO de Borba, uma porta aberta para o seu futuro!

O Centro de Novas oportunidades de Borba iniciou a sua actividade com toda a equipa técnico pedagógica em Setembro de 2008.
O Centro Novas Oportunidades (CNO) da Escola Básica do 2º e 3º ciclo Padre Bento Pereira de Borba está inserido no Programa Iniciativa Novas Oportunidades e constitui a “porta de entrada” dos adultos no sistema de qualificação, assegurando o encaminhamento para ofertas de educação e formação adequadas a cada adulto e desenvolvendo processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).
O CNO de Borba procura dar resposta a todo o concelho de Borba e concelhos limítrofes que não dispõem desta oferta. Realiza processos de RVCC em regime de itinerância caso as necessidades das regiões e o número de candidatos assim o justifiquem. Já foram realizadas itinerâncias com duas entidades no concelho de Vila Viçosa, está neste momento a decorrer uma itinerância na freguesia de Orada concelho de Borba ao nível do RVCC básico e secundário.

O CNO destina-se:

- A todos os candidatos maiores de 18 anos com habilitações escolares inferiores aos 4º, 6º, 9º ou 12º anos de escolaridade e/ou sem uma qualificação profissional de nível 2 ou 3 que pretendam aumentar o seu nível qualificação.
- Este centro também se destina a empresas que queiram valorizar os seus recursos humanos, proporcionando-lhes o acesso a níveis mais elevados de escolaridade e formação profissional.

Como se desenvolve o processo dentro nos Centros Novas Oportunidades?

Os adultos são acolhidos no CNO através da sua inscrição e esclarecimento sobre os vários percursos existentes e adequados ao nível de qualificação pretendido, participam em sessões de diagnóstico, cujo objectivo é a exploração das experiências pessoais, profissionais e sociais, com vista à construção do perfil de cada adulto. Após a análise do perfil identificado, o adulto é encaminhado para a resposta de qualificação mais adequada.
Os adultos podem ser encaminhados para um Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), o qual decorre dentro do CNO, ou por exemplo os Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), os Cursos de Educação e Formação de Jovens (CEF), os Cursos de Especialização Tecnológica (CET), as Formações Modulares, o Ensino Recorrente ou Vias Alternativas de Conclusão do Nível Secundário. As alternativas de formação/educação embora decorram fora do CNO estão interligadas a este funcionando numa lógica de complementaridade entre percursos de qualificação.

O que é o Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências?

O processo de RVCC permite, a cada adulto, identificar, validar e certificar as competências que foi adquirindo ao longo da vida com base nas suas experiências escolares, de trabalho, de formação profissional, pessoais, de lazer e também as adquiridas com base nas experiências sociais e de participação na comunidade. O adulto irá reconhecer as suas competências num portefólio reflectivo de aprendizagens, através da realização de um conjunto de actividades assentes em metodologias de Histórias de Vida e de balanço de competências.

Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de nível Básico:

Correspondente ao 1º, 2º ou 3 º ciclo do ensino básico, e é composto por 4 áreas chave:
Linguagem e Comunicação ( LC),
Matemática para a Vida ( MV ),
Cidadania e Empregabilidade (CE) e
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de nível Secundário

Permite a obtenção de um certificado escolar de nível secundário, e é composto por 3 áreas chave:
Cultura, Língua e Comunicação ( CLC )
Sociedade, Tecnologia e Ciência ( STC) e
Cidadania e Profissionalidade (CP).

Os candidatos com menos de 23 anos de idade, para ingressarem em processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de nível secundário terão de possui pelo menos três anos de experiência profissional comprovada.

Sessão de Júri:

A etapa final do processo RVCC designa-se Certificação de competências e consiste na confirmação oficial e formal das competências e das qualificações adquiridas através da formação e/ou da experiência identificadas no processo de reconhecimento e validação e concretiza-se através da sessão de júri de certificação. Esta última constitui, o encerramento oficial e público do processo de cada adulto candidato a um nível de qualificação e visa legitimar socialmente o processo e a certificação obtida. O júri de certificação é composto pelo Director e pelo Coordenador do CNO, por elementos da equipa técnico-pedagógica que acompanharam o processo de cada candidato e por um avaliador externo ao CNO e a todo o Sistema Nacional de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, devidamente acreditado pela Agência Nacional para a Qualificação.
Adultos Certificados no secundário – 70
Adultos Certificados no básico (B3/B2) – 160

Armindo Cachapela e Maria João Carapinha, tiraram ambos o secundário no Centro do Novas Oportunidades de Borba. Ambos empregados, procuraram o centro por uma questão apenas de aprendizagem. Saber mais nunca fez mal a ninguém!
O Terras Brancas entrevistou o Armindo e a Maria João para perceber melhor como se desenvolve este processo e o que acharam do processo de RVCC.
Terras Brancas: Porque se dirigiu ao CNO?
Armindo: Dirigi-me ao CNO porque tinha uma escolaridade um pouco baixa, e quis aproveitar esta oportunidade para ficar com um nivel mais elevado de escolaridade.
Maria João: Decidi inscrever-me no centro para completar o meu processo de estudo. Dadas as circunstancias da minha vida, não pude continuar os estudos quando era mais nova. E lamentava muito não o ter feito. Resolvi agora aproveitar a oportunidade que o centro nos dá, e estou muito contente por me ter inscrito.
TB: O que achou de todo o processo?
A: é um processo de aprendizagem mais particular, têm muito trabalho e dá muito entusiasmo. E para quem gosta de estar um bocadinho ocupado á noite, ou quando tem tempo livre é de aproveitar.
M.J: foi uma experiência diferente, á bastante tempo que não estudava, e que não fazia trabalhos. Este foi um período de grade desenvolvimento e aprendizagem. Fazer pesquisas foi algo que aprendi ao longo desta etapa. Trabalhar com as novas tecnologias foi muito importante.
TB: Em que é que acha que vai beneficiar com esta certificação?
A: Se fosse para mudar de emprego, talvez precisasse de um nível mais elevado de escolaridade, e não só. As empresas também precisão de empregados um pouco mais qualificados, e deviam apostar nas formações dentro das empresas.
M.J: A vida pode dar muitas voltas, hoje estou empregada, mas daqui a amanhã pode fazer falta. Gostava de ter sido enfermeira, e quem sabe um dia possa concretizar este sonho.

Plano de Pormenor de Santa Bárbara dá origem a futuro projecto urbanístico

Na reunião de Câmara realizada no passado dia 03 de Março, o executivo deliberou dar início ao procedimento de elaboração do Plano de Pormenor de Santa Bárbara – Unidade Operativa de Planeamento e Gestão 2.
O Plano incidirá sobre uma área de intervenção de 15,28 hectares situados a Este da Cidade de Borba, que integra parte do Caminho Municipal 1170, também denominado Caminho de Santa Bárbara, por ser a via de acesso à Igreja construída em devoção a Santa Bárbara, situada a 3,8 quilómetros da sede de concelho. Esta área, fora do perímetro urbano, estava classificada pelo Plano Director Municipal como área rural mas com permissão de ocupação ao longo do caminho. Após a Revisão do PDM, integrou-se no perímetro urbano constituindo a Unidade Operativa de Planeamento e Gestão 2 a sujeitar a Plano de Pormenor.
A elaboração deste Plano tem como objectivos desenvolver um projecto urbanístico que estruture e organize esta área do território municipal, com a criação de equipamentos e áreas verdes de recreio e lazer, definir a ocupação do solo assegurando protecção e valorização ambiental e paisagística, reordenar a estrutura viária, estabelecer regras gerais de edificabilidade e determinar a concepção e ocupação do solo, estabelecendo regras sobre a implantação de infra-estruturas, dos espaços verdes e equipamentos de utilização colectiva.

Vila Viçosa iniciou este mês a construção de uma Biblioteca e Arquivo Municipal

O município de Vila Viçosa já arrancou com a construção de uma Biblioteca e Arquivo Municipal, num investimento de cerca de 2,3 milhões de euros.
Luís Caldeirinha Roma, presidente da autarquia adiantou que o prazo determinado para a construção do edifício é de 18 meses, mas há condições para que fique concluída no período de um ano.
Luís Caldeirinha Roma indicou que o novo equipamento cultural, “a principal obra da autarquia a efectuar este ano”, vai ser construído junto ao Museu do Mármore, instalado na antiga estação de caminho de ferro. Segundo o município, Vila Viçosa não dispõe de uma biblioteca pública que sirva a população em geral, e, em particular, a população escolar do concelho, apesar de existir um Arquivo Histórico Municipal, a Biblioteca Florbela Espanca e o Arquivo da Casa de Bragança.