sexta-feira, 5 de março de 2010

EDITORIAL

“Lavar cabeças”

É nestes momentos em que os valores e os interesses que tem norteado a sociedade no seu geral, estão em nítido colapso, que se deveria pensar e repensar, mas, sempre olhando à história (afim de que não se repitam os mesmos erros), e, para que, se tracem novos objectivos, mas, como também e talvez, não se deva fazer uma alteração brusca, pois tais actos criam novos valores, que, não raras vezes, levam ao mesmo, isto é, á aplicação do poder duns poucos e em desfavor duma larga e esmagadora maioria. Mas, o cerne da questão pode-se descrever, duma forma simples e sintética, com duas palavras, a ganância e o poder. Mas, todos, mesmo todos, que orientam as suas vidas por tais objectivos, esquecem-se dum pequeno pormenor que, também ele é duma simplicidade enorme, é que tudo também é transitório, tanto o ter como o estar, quando o mais importante é, simplesmente, ser.
Praticamente, quase tudo, está pior que mal, e, sendo assim, se existir bom senso e a aplicação de princípios humanistas é bastante simples começar a existir uma recuperação, pois, a partir do zero, tudo será positivo, mas, ter-se-á que se “lavar” muitas cabeças.