quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

DESTAQUES

Adega de Borba aposta este ano nos mercados da Rússia e Índia

A Adega Cooperativa de Borba, pretende para este ano consolidar os clientes conquistados em cerca de 25 países e apostar em mercados como a Rússia e Índia.
Em declarações à agência Lusa, o director técnico da adega, Óscar Gato, observou que, nos últimos cinco anos, a empresa tem mantido a quota de exportação de 15 por cento do volume de vendas.
A empresa, de acordo com o responsável, tem apetência pelo mercado asiático, onde já conquistou clientes, sobretudo em Macau e China, embora também exporte para a Coreia do Sul e Japão. Óscar Gato indicou que a adega exporta para cerca de 25 países, entre os quais Angola, Cabo Verde, Canadá, Estados Unidos e Brasil. Alemanha, França, Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Suíça e Suécia constituem os principais mercados europeus do vinho da Adega Cooperativa de Borba.
“Pretendemos consolidar estes mercados e tentar outros, como a Rússia e Índia, para aumentar as exportações”, salientou Óscar Gato. “Mas há ainda um trabalho a desenvolver para conseguirmos exportar os nossos vinhos para aqueles dois mercados, que são atractivos”, adiantou.
O director técnico indicou que na produção de 2009 a adega de Borba foi “irreverente” em relação ao Alentejo.
“A adega registou um aumento de 15 por cento face a 2008, totalizando 8,5 milhões de litros, mas mesmo assim uma produção inferior à média dos últimos cinco anos, que é de 11,5 milhões de litros”, acrescentou.
Para além do aumento de produção, Óscar Gato garantiu que “o vinho da Adega de Borba obteve um acréscimo de qualidade”.
De acordo com Márcia Farinha, responsável pelo departamento de marketing e relações públicas, a empresa de Borba coloca anualmente no mercado entre 12 a 15 milhões de garrafas, 70 por cento de vinho tinto e 30 por cento branco.
Márcia Farinha salientou que o mercado nacional absorve 85 por cento das vendas da empresa, que pretende aumentar, este ano, a presença no canal Horeca (hotelaria, restaurantes e cafés) e manter a grande distribuição.
A adega, segundo a responsável, lançou no mercado recentemente, quatro vinhos monovarietais com a marca Senses, um branco (casta Antão Vaz), e três tintos (castas Aragonez, Syrah e Touriga Nacional), da colheita de 2008.
Também recentemente, a adega lançou no mercado o “Montes Claros” Garrafeira 2005, distinguido com vários prémios em concursos internacionais. Convento da Vila, Adega de Borba, Montes Claros, Adegaborba.pt e Galitos, constituem as principais marcas da empresa.
A Adega Cooperativa de Borba, cujos vinhos têm vindo a ser distinguidos com prémios em concursos de âmbito nacional e internacional, pretende, segundo a responsável do departamento de marketing, desenvolver a curto prazo a área do enoturismo.
O volume de negócios da empresa, de acordo com o director técnico, atingiu em 2009 cerca de 20 milhões de euros, registando um decréscimo de cinco por cento em relação a 2008.
A adega reúne 300 viticultores que cultivam uma área de vinha de 2.100 hectares (75 por cento uvas tintas e 25 por cento uvas brancas), nos concelhos alentejanos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa.
Fundada em 1955, foi a primeira de um conjunto de adegas cooperativas constituídas no Alentejo.




Carlos Bacalhau é o novo Presidente da Federação Distrital da JS 
 
No passado sábado em Reguengos de Monsaraz teve lugar a VII Convenção Distrital de Évora da Juventude Socialista com o mote “O Alentejo somos nós”. Depois da ultima Convenção, em 2007, se ter realizado em Borba, agora era a vez da cidade junto ao Grande Lago do Alqueva organizar esta reunião que envolveu delegados de todas as concelhias da Juventude Socialista do Distrito de Évora, para serem apresentadas Moções Globais de Estratégia para o próximo mandato e serem eleitos os novos órgãos da Federação Distrital.
Os trabalhos começaram de manhã com a intervenção de Rita Martins que foi a Presidente da Comissão Organizadora da Convenção e destacou a grande afluência de jovens a esta Convenção como a prova do crescimento que esta Federação tem tido desde 2007.
Seguiu-se o Coordenador Concelhio da JS Reguengos Monsaraz, Jorge Nunes, que demonstrou o orgulho do trabalho realizado pela sua Concelhia e pela COC, na preparação da Convenção no seu Concelho.
A terceira intervenção esteve a cargo de José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos Monsaraz, que referiu a importância do Associativismo, da Juventude e da sua dinâmica.
O Presidente da Federação Distrital de Évora do PS, Norberto Patinho, destacou a importância da união entre os militantes de uma juventude partidária e da luta pelos ideais que defendem.
O último interveniente nesta Sessão de Abertura foi Vítor Martelo, histórico Socialista que é Presidente da Assembleia Municipal de Reguengos Monsaraz e foi Presidente da Câmara Municipal durante 33 anos, que falou sobre a história do Partido Socialista no seu concelho e no distrito, referindo também todas as dificuldades da democracia no seu inicio.
O ponto seguinte na ordem de trabalhos foi a discussão dos relatórios referentes ao mandato cessante, onde Nuno Lino que ainda era o Presidente da Federação Distrital de Évora da JS, aproveitou para apresentar todas as actividades e movimentos da federação no seu mandato.
Na parte da tarde os trabalhos destinavam-se à apresentação e discussão das Moções Globais de Estratégia, apresentação dos candidatos a líder da Federação e apresentação das listas aos restantes órgãos.
O primeiro a apresentar foi Carlos Bacalhau, antigo Coordenador Concelhio de Borba, que apresentou a sua moção intitulada “Juntos por um Alentejo com Futuro”, moção disponível online e de onde destacou a importância da união entre todos os militantes para conseguir fazer a JS crescer no nosso distrito e ter um papel cada vez mais activo na sociedade.
A segunda moção, intitulada como “Olhar Alentejo”, foi apresentada por Luís Dias, antigo Coordenador Concelhio de Vendas Novas, que após apresentar as linhas da sua moção, anunciou que iria desistir da sua candidatura com o intuito de não querer causar qualquer tipo de divisão na Federação e assim iria também votar favoravelmente na moção e no candidato adversário.
Após a apresentação das duas moções foi tempo da sua discussão e votação, onde intervieram vários militantes mostrando o apoio à moção “Juntos por um Alentejo com Futuro”, que viria a ser aprovada por unanimidade com 25 votos favoráveis.
Seguiram-se as votações para todos os órgãos da Federação, onde o borbense Carlos Bacalhau foi eleito como novo Presidente da Federação Distrital de Évora da Juventude Socialista.
A Comissão Politica Distrital será constituída por Jorge Nunes, como presidente, Rita Martins, Ricardo catarino, Luis Godinho, Rita Paiais, Leonel Godinho, Rui Praxedes, Élia Quintas, Hugo Garcia, Tânia Caldeira, David Serrachino, Neusa Medinas, João Romão, Sérgio Calhau, Catarina Matuto, Ricardo Mansinho, Cláudia Ferrão, Luis Guerra e Gabriel Galvoeira.
O Representante no Conselho de Jurisdição Nacional será Jorge Alfaiate, que terá Luis Paixão e Ana Managil como suplentes.
Por fim os Representantes da JS na Comissão Politica Distrital do Partido Socialista são Carlos Bacalhau, Rui Praxedes, Ricardo Catarino, Rita Martins, Luis Godinho, Leonel Godinho e Vanda Godinho.
Após as votações e para encerrar os trabalhos, ainda houve tempo para o discurso de Duarte Cordeiro, Secretário-geral da Juventude Socialista Nacional que relembrou o trabalho e o importante papel de Nuno Lino nestes últimos dois anos, tal como a total confiança nas capacidades do novo presidente eleito para conseguir dar continuidade ao crescimento e desenvolvimento desta Federação. Por fim, Carlos Bacalhau agradeceu a todos a confiança depositada nele e na sua equipa, prometendo todo o empenho para conseguir cumprir e alcançar todos os objectivos traçados na moção “Juntos por um Alentejo com Futuro”.

Borba aprovou atempadamente o Plano Municipal contra a corrupção
   
Na reunião de Câmara de 30 de Dezembro de 2009 foi aprovado pelo executivo da Câmara Municipal de Borba o plano municipal contra a corrupção. O Plano de Prevenção de Riscos de Gestão, de Corrupção e de Infracções Conexas, assim se chama, foi aprovado por maioria, respondendo assim atempadamente a uma exigência do Conselho de Prevenção de Corrupção (CPC), para onde foi enviado.
A gestão do risco é uma actividade que assume um carácter transversal, constituindo uma das grandes preocupações dos diversos Estados e das organizações de âmbito global, regional e local. Revela-se um requisito essencial ao funcionamento das organizações e dos Estados de Direito Democrático, sendo fundamental nas relações que se estabelecem entre os cidadãos e a Administração, no desenvolvimento das economias e no normal funcionamento das instituições. Trata-se, assim, de uma actividade que tem por objectivo salvaguardar aspectos indispensáveis na tomada de decisões, de modo a que estas se revelem conformes com a legislação vigente, com os procedimentos em vigor e com as obrigações contratuais a que as instituições estão vinculadas. Este Plano aplica-se, de forma genérica, aos membros dos órgãos municipais, ao pessoal dirigente e a todos os trabalhadores e colaboradores do Município.
Neste plano são equacionados os riscos associados à actividade de gestão e administração de valores e património públicos. Nele poderão ser ainda encontrados procedimentos, regras e boas práticas, com o objectivo de contribuir para uma gestão clara e transparente das entidades públicas. Por cada departamento municipal, são identificados os responsáveis e os potenciais riscos, e indicadas boas práticas e procedimentos para as prevenir. É um processo que envolve a identificação de riscos inerentes a qualquer actividade, a sua análise metódica, e, por fim, a proposta de medidas que possam inviabilizar eventuais comportamentos desviantes.
O Conselho de Prevenção da Corrupção considera que os Planos de Prevenção de Risco são, além de um factor de gestão fundamental, um instrumento que permitirá aferir a eventual responsabilidade que ocorra na gestão de recursos públicos.
Finalmente, importa salientar ainda que a concretização dos Planos de Prevenção de Risco de Corrupção permitirá o respeito das recomendações das Organizações Internacionais nesta matéria, colocando Portugal na primeira linha deste combate.

Primeira UCC do Alentejo sediada em Estremoz
 
A primeira Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do Alentejo já está a funcionar em Estremoz, prestando cuidados de saúde e apoio psicológico e social ao domicílio, sobretudo aos grupos mais vulneráveis. Em declarações à agência Lusa, a enfermeira Carla Leão, coordenadora da unidade, adiantou que a UCC que serve o concelho de Estremoz presta apoio às pessoas em situação de maior risco ou dependência física e funcional, ou doença que requeira acompanhamento próximo.
Carla Leão explicou que a unidade presta cuidados de saúde no âmbito domiciliário e intervém na educação para a saúde e na criação de redes de apoio à família. Trata-se de uma unidade do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central I e está sediada no Centro de Saúde de Estremoz. A unidade está integrada no novo modelo de funcionamento dos centros de saúde, que presta cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, abrange, entre outras, as áreas dos cuidados continuados integrados, saúde escolar, intervenção precoce e promoção de hábitos de vida saudável. Além de acompanhar pessoas, famílias e grupos de maior risco e vulnerabilidade, a unidade vai também participar nas actividades inerentes à rede social, na vigilância de saúde e acompanhamento social das famílias com deficientes recursos socioeconómicos.
Carla Leão explicou que a UCC integra também uma equipa coordenadora local, que faz a avaliação das referências provenientes dos hospitais e encaminha as pessoas para a valência adequada ou para o internamento. A responsável indicou ainda que o acesso a esta unidade pode ser feito através da rede de cuidados continuados, pela indicação do médico de família, ou através das equipas de gestão de altas dos hospitais. A unidade envolve no seu funcionamento uma equipa multidisciplinar composta por cinco enfermeiros, médico de saúde familiar, assistente operacional, fisioterapeuta, nutricionista, higienista oral, psicólogo, técnico de serviço social, funcionário administrativo e funcionário de serviço auxiliar. A UCC de Estremoz é a décima quinta unidade em actividade no país, no âmbito da reforma dos Cuidados de Saúde Primários, que prevê a criação de várias unidades funcionais inseridas nos agrupamentos dos centros de saúde.